Como lidar com o choro dos filhotes????

Aposto que um monte de gente achou que eu estava falando de cachorrinhos ou gatinhos..... mas não é nada disso. Estou falando de crianças, sim. Crianças naquela época que ainda não sabem dizer exatamente o que querem e que choram por N motivos: sono, fome, dor, medo, sede, carência e etc.

 
Tenho uma bebê de 1 ano e 5 meses e ela tem me colocado em algumas situações... digamos.... no mínimo, difíceis.

Em casa ela é um doce, às vezes se irrita com alguma coisa (principalmente quando está com sono) e aí basta colocar ela na cama que em pouco tempo ela dorme e o assunto está resolvido.

O que tem me enlouquecido é que agora, dona Larissa começa a dar pití sempre que estamos em lugar público e principalmente em lugar que choro de criança não é muito bem vindo. Exemplo: restaurante e igreja! Minhas maiores frustrações, kkk.

Às vezes penso que ela faz pra sacanear! Tipo assim:

- Em casa mamãe me daria uma bronca e iria me deixar chorando na cama! Aqui ela não pode fazer nada!!!!! Vou deixar ela doida!!!

kkkkk

Será possível gente?????

Lendo sobre o assunto encontrei uma matéria bem interessante e a trouxe para compartilhar com vocês:

"Quem nunca assistiu a uma birra ensurdecedora de uma criança numa qualquer loja porque quer e tem de ter aquele brinquedo ou aquela fila inteira de chocolates? Pois, todos nós. E quem já olhou para baixo e verificou que essa criança era sua? Pois, muitos de nós. É um clube aos quais todos os pais vão pertencer numa altura ou noutra.

O que são?

Embora ruidosas, desesperadas e embaraçosas (principalmente em público!) as birras não são mais do que manifestações da vontade da própria criança que, por volta dos 2 ou 3 anos, apercebe-se que já se pode fazer ouvir… e de que maneira! O comportamento infantil difere de criança para criança, sendo que algumas contestam mais os limites e as regras impostas pelos adultos do que outras. Gritam, choram, dão pontapés, agitam os braços, deitam-se no chão, atiram brinquedos e objectos pelas coisas mais simples: não querem comer a sopa, não querem tomar banho, não querem dormir a sesta, querem aquela boneca ou guloseima no hipermercado (porque é que os levamos para estes sítios?!). Querem e não querem porque já se aperceberam que é possível terem vontades – agora se essas são satisfeitas ou não, isso já é outra história.

O que significam?

Esquecendo, por agora, o volume destas birras, o desânimo e a impaciência que desperta nos pais, há um lado positivo destas “criancices”: no fundo, as birras são uma manifestação saudável das emoções, sentimentos, vontades e necessidades da pequenada. Afinal, estão a desenvolver a sua personalidade, só não sabem como expressar-se da melhor forma, porque nas suas mentes (sim, não nos podemos esquecer que estamos a falar de criaturas de palmo e meio!) apenas querem satisfazer a necessidade do momento e muito rapidamente – nesta altura das suas vidas não têm qualquer outra preocupação ou entrave, se não a contestação dos pais.

O que não fazer?

Nunca ceda às birras de uma criança, nem porque se sente culpado por não passar muito tempo com ela ou porque tem-se portado tão bem nos últimos tempos ou então porque está a morrer de vergonha numa loja. Ao ceder, vai passar a mensagem que as birras são normais e perfeitamente aceitáveis para as crianças obterem aquilo que desejam e, pior, dará asas a um ciclo vicioso que se tornará cada vez mais difícil de controlar e ultrapassar. Ao não conceder o desejo da criança estará a mostrar-lhe várias coisas: que existe um tempo para tudo, ou seja, não pode ter tudo aquilo que pretende, na hora que pretender; existem regras e limites que têm de ser respeitados sempre; tem de aprender a lidar com as suas próprias frustrações; tem de saber esperar pelas coisas que quer e que, a maior parte das vezes, terá de lutar para as conseguir.

O que fazer?

Mantenha a calma. Talvez a coisa mais difícil de fazer no meio de uma sessão de birras, mas a mais eficaz. Se contribuir para esse cenário, estará a assemelhar os dois comportamentos e, no que toca à pequenada, elas imitam muito facilmente o comportamento dos adultos, seja positivo ou negativo. Respire fundo, não eleve a voz, não ceda aos nervos, seja claro e dê o bom exemplo. 
Ignore-a. Pode parecer, à primeira vista, um pouco desumano ignorar uma criança, mas no fundo, pretende-se que ignore a birra – não responda à criança, não olhe para a criança, não acuse o seu comportamento de forma alguma. Nas primeiras birras esta atitude pode não resultar em pleno, aumentando até a sua intensidade (para chamar a sua atenção claro!) mas, se o fizer regularmente, as birras vão acabar porque a criança vai perceber que não estão a surtir efeito.
Evite utilizar a força física com a criança. A birra em si já é tão “violenta” e descontrolada que bater a criança vai apenas incendiar um fogo que já está a arder e muito. Para além disso, as birras podem ter subjacentes outros cenários: cansaço, fome, stress, o que significa que o mais importante nesse momento é reconquistar a estabilidade.
Deixe a criança sozinha. Se a birra ocorrer em casa ou noutro espaço familiar, experimente distanciar-se da criança, deixando-a sozinha durante alguns minutos ou segundos. Claro que uma criança zangada e a só pode fazer estragos, por isso, controle esse tempo conforme a sua idade – os especialistas apontam para um minuto para cada ano da criança (se a criança tiver 5 anos, não a deixe sozinha mais do que 5 minutos, por exemplo). É uma espécie de “castigo” que funciona muito bem porque, não tendo “audiência” a criança vai acabar por se acalmar mais rapidamente. No entanto, e para se salvaguardar de uma possível parte dois, só a deixe voltar com estiver tranquila e em silêncio pelo menos durante 30 segundos seguidos.
Não ameace com castigos que não vai conseguir cumprir. Se optar por esta estratégia ameaçadora, mas sem consequências reais, a criança não terá problema algum em repetir a birra. Uma criança tem de estar ciente das consequências que possam advir das suas acções, boas e más. Da mesma forma que deve ser elogiada por ter arrumado o seu quarto ou brinquedos, tem de ser castigada se bater no irmão ou fizer uma birra. Uma das estratégias mais utilizadas com as crianças que fazem birras é colocá-las sentadas numa cadeira já designada para o efeito ou então numa esquina, de onde apenas podem sair quando a mãe ou pai disser. Ora, como detestam estar confinados, os miúdos normalmente acalmam-se rapidamente e, ansiosos para saírem da sua “prisão”, começam logo a pedir para sair com promessas de bom comportamento!
Como lidar com birras persistentes? Claro que existem miúdos com pulmões de verdadeiros sopranos e pilhas que parecem não ter prazo de vida, resultando em birras que não cessam e têm tendência para piorar. Nestes casos, é importante estabelecer contacto físico com a criança (colocar-se ao seu nível, abraçá-la, pegar nela ao colo), com o intuito de a acalmar, sem ceder ao seu pedido. Concentre-se no seu estado emocional e não na sua exigência, falando com ela tranquilamente, de preferência sobre outras coisas. Felizmente, a fase das birras é isso mesmo, uma fase passageira. No entanto, se sentir que as birras da sua criança se tornam mais frequentes e sem sinais de abrandamento, fale com o seu pediatra.  
Converse muito. Finda a birra, é importante conversar com a criança sobre aquilo que se passou – o que estava certo e o que estava errado, porque é que não pode voltar a acontecer, as consequências de uma futura birra e as consequências do bom comportamento. A autodisciplina é ensinar a criança a controlar, positivamente, as situações em que se encontra. Uma vez conquistada, as birras desaparecem, quase como por magia."

Os créditos pertencem ao site: www.peqenada.com

E você flores? têm filhos? como lidam com as pirracinhas que eles fazem????


Beijos gatonas!

Bruna Bozano

Funcionária Pública e estudante de Administração, 22 anos, mãe, esposa, amiga, cantora gospel, blogueira, evangélica, sonhadora e doida por cosméticos.

5 Comentários

Comenta aí vai... é quando você comenta que eu melhoro o blog e faço ele ficar do jeitinho que você quer ver.

  1. Realmente lidar com crianças é um pouco difícil. Ainda bem que está MUITO longe de eu ter filhos, só de pensar ... kkk. E já estou participando dos sorteios.

    Beijão

    Taíssa

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  2. IOAIDIOASDLAKKDLA, concordo com a Taíssa, rs. ainda falta muuuuuuuuuuuuuito tempo pra ter filhos..
    mas, realmente, pelo que observo, é mt difícil lidar com crianças'-' #tenso.

    mari m.
    http://bellanefertiti.blogspot.com/

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  3. hahaaha.. adoreiiii
    Nossa meu filho ta com 4 e ta fazendo tanta
    manha quando quer as coisas nossa x____x

    ;*

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  4. Nossa, tão apavorante! o que fazer com os filhotes meesmo! :X

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  5. Adorei a matéria, muito legal, tenho uma bebe e adoro ler esse tipo de materia

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